sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tudo é tão estranho...


Sem nada pra fazer, mas com vontade de sair correndo sem rumo e gritar até o peito ficar sem ar e a garganta doer. Mesmo assim sei que não vai adiantar pra botar tudo pra fora. Sensação de perca de tristeza, mas também de liberdade. Se pudesse eu colocava um abajur na cabeça e saia na rua plantava bananeira na calçada às 01h01min da madrugada e faria um pliê de cabeça para baixo. Porque as coisas têm que ser tão normais? Tudo tem que ter seu horário, seu lugar jeito certo de fazer?  Porque complicamos tudo? Perguntas sem respostas, ações sem fundamentos, vontade e desejos não realizados. O tempo passa e não vemos mais as estrelas brilhantes no céu. Não paramos para sentir o vento batendo em nossa pele. Não vemos o sol nascer e nem o próprio ar que respiramos não sentimos. É algo tão mecânico que a vida tem passado e não temos sentido a própria vida.